terça-feira, 29 de abril de 2014

1º de maio, feriado, dia do Trabalhador mas saiba por que?

 

  O dia do trabalho é comemorado em 1º de maio no Brasil e no mundo, feriado nacional dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios
  A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.
   Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes.

  Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.
  Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos,
na capital francesa em 20 de junho de 1889 criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
  No Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

1º de maio no Brasil:  Em 1º de maio de 1940, o presidente
Getúlio Vargas, instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família a moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer.
  Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Brasília 54 anos, ontem e hoje.

 
  A mídia pouco fala, o sonho de Brasília começou antes de JK, iniciou ainda no em 1761  Brasil Colônia com Marques de Pombal, depois José Bonifácio defendendo a ideia na fase imperial, depois o presidente Floriano Peixoto foi cumprir a constituição, separar uma área de 14.400 Km quadrados. Então a ideia saiu do papel em 1891 Floriano Peixoto formou a comissão Cruls, liderado pelo engenheiro belga Louis Ferdinand Cruls que marcou o quadrilátero onde demorou décadas até que JK se empenhou para transferir a capital do Rio de Janeiro para Brasília.
  Veio da Carta de Atenas as funções em trabalhar, habitar, circular e recrear. Áreas do governo longe das de habitação. Princípios que orientaram o Grande e pouco falado Lúcio Costa.
  Houve um concurso para a escolha do projeto urbanístico, e Lucio Costa ganhou.
  Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos trabalhadores veio do Goiás e Minas Gerais devido a proximidade de Brasília. Logo acampamentos foram erguidos, e o trabalho não parava, vários acidentes foram registrados. Entre eles o massacre da Pacheco Fernandes.(pesquisem)
  A construção demorou quase 4 anos, foi inaugurada em 21 de abril de 1960,  como quase tudo no país, seu custo nunca teve um numero oficial, mas foi cerca de cerca de 1,6 bilhões de dólares, mais da metade do PIB da época, custo elevado justamente por  não haver estradas, transportes e etc, justamente por que a intenção era transferir a capital para interiorização do país, proteção da costa e do país.
  Algumas Regiões Administrativas, chamadas de cidades satélites, já existiam, mas foi maquiada até a inauguração de Brasília.
  Antes da inauguração os acampamentos foram retirados, e quem não queria voltar para sua cidade de origem, o trabalhador tinha que ir para uma região separada, que não era ideia inicial para Brasília, mas foi recurso para não acumular trabalhadores na cidade, que foi construída para ricos. Essa região é hoje o D.F, então você que se acha o tal, menospreza outra região do D.F, saiba que todos nós do D.F, que fomos menosprezados. Pois até as distancias de uma região administrativa para a outra, é justamente para não acumular pessoas, não estabelecer industrias e não ofuscar os privilegiados do Plano Piloto, Brasília. Ou seja só é Brasiliense quem nasce em Brasília, eu sou gamense pois nasci no Gama, não sou de Brasília, sou do D.F, somos a periferia, suburbanos que inchou para a nobreza. Assim pensavam no projeto inicial.
  Grilagem de terras, especulação imobiliária patrocinado pro políticos famosos, o mais famoso, com um Z no final, contribui para crescimento desordenado e fazendo disso um caos total...eu amava sair de casa e passear no Plano Piloto, hoje eu evito.
  Planejado para 60 mil habitantes hoje Todo o D.F tem 2,5 milhões.
  Basta a nós, tentar mudar o quadro de um lugar tão bom de se viver, e trabalhar, parabéns Brasília e principalmente a nós, que ajudamos a fazer e consolidar essa cidade. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Primeiro ministro da justiça do Brasil. Primeiro funcionário publico, ficha suja!

  A História colonial do Brasil pode ser vista como um manancial permanente de exemplos, e lições para qualquer interessado em entender melhor o país que hoje é. Vejamos o caso de nosso primeiro "ministro da Justiça", Pero Borges. Ele desembarcou na Bahia em 29 de março de 1549, na comitiva do primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Sousa. Ocupava cargo de relevo: meses antes, fora nomeado ouvidor-geral do Brasil. O posto - que equivaleria hoje ao de ministro da Justiça e tinha alto salário: Pero Borges ganhava 200 mil réis por ano (quantia que ele, valendo-se de uma "largueza do rei", conseguiu receber antes de embarcar).
   O adiantamento de salário esteve longe de ser o único favor que dom João III prestou. Corregedor em Elvas, Portugal, o doutor Borges foi por ele incumbido, em 1543, de supervisionar a construção de um aqueduto. Adquiriu o estranho hábito de receber dinheiro em casa, "sem a presença do escrivão nem do depositário". Quando as obras foram paralisadas antes de concluído o aqueduto, a desconfiança se levantou no povo.
 
  Os oficiais da Câmara de Elvas escreveram então ao rei, solicitando que o caso fosse investigado. Uma comissão averiguou detidamente as contas e apurou que o doutor Pero Borges tinha desviado 114.064 réis, mais de 10% do total da verba uma fortuna naqueles tempos.
  No dia 17 de maio de 1547, condenado a pagar à custa de sua fazenda o dinheiro extraviado
, ele também foi suspenso por três anos do exercício de cargos públicos. A 17 de dezembro de 1548, no entanto, passados somente um ano e sete meses da sentença, o mesmo Pero Borges foi nomeado, pelo mesmo rei, para o cargo de ouvidor-geral do Brasil. O curioso que o mesmo dom João III que o condenou, nomeou ele no Brasil. Ou seja, com esse Curriculum, era perfeito pro Brasil.
  No dia 1º de fevereiro de 1549, zarpou com Tomé de Sousa rumo à colônia. No Brasil, Pero Borges se deu bem. Não apenas ficou no posto pelos três anos de duração do primeiro governo-geral como também acumulou o cargo de provedor-mor da Fazenda, ministro da Economia.
  Voltou para Portugal, acusado de má conduta, mas nunca foi condenado e após ele, três ministros foram acusados da mesma forma mas até hoje, nada e ninguém os condenaram.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Dom Pedro. Nome grande, família complicada!



Dom Pedro I foi o primeiro imperador do Brasil. Seu nome completo era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

 Biografia e reinado 
 
  Nasceu na cidade portuguesa de Queluz em 12 de outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em companhia da mãe, D. Carlota Joaquina, e do pai, D. João VI de Portugal. Seu nome tão grande, vem dos costumes da realeza tinham um certo sentimento de superioridade e como D.Pedro fazia parte da realeza isso fazia com que na hora no batismo as pessoas da realeza o quiseram dar um nome grande para a criança para significar que ele era ''Superior''.
  Desde criança apresentou forte espírito de liderança. Quando, aos 22 anos, assumiu o governo brasileiro na condição de príncipe regente, agiu como brasileiro visando aos interesses de nosso povo. Também por este motivo, decidiu ficar no Brasil quando a corte portuguesa o chamou de volta a Portugal. Nessa ocasião, conhecida como Dia do Fico (9 de janeiro de 1822), ele demonstrou seu grande amor pelo Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.
  Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831. D.Pedro foi o principal responsável pela consolidação da independência brasileira, embora tenha tido um governo bastante tumultuado em função das revoltas e conflitos ocorridos no Brasil durante seu reinado.
  D.Pedro I foi o soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa, porém renunciou-a em favor da filha, D. Maria da Glória. Para terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara, que seria D.Pedro II.
  Em Portugal, sua filha, D.Maria da Glória, encontrava-se com problemas na corte, pois seu tio, D.Miguel, tentava apossar-se do trono português. Pedro I correu em socorro da filha, afastando D.Miguel de suas pretensões políticas.
  Aos 36 anos de idade, contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de setembro de 1834.